Zura

uol

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
Feeds: Posts Comentários
V – Sonambulismo
425. O sonambulismo natural tem relação com os sonhos? Como se pode explicá-lo?

—É um estado de independência da alma, mais completo que no sonho e então as faculdades adquirem maior desenvolvimento A alma tem percepções que não atinge no sonho, que é um estado de sonambulismo imperfeito.

No sonambulismo, o Espírito está na posse total de si mesmo ; os órfãos materiais, estando de qualquer forma em catalepsia, não recebem mais as impressões exteriores. Esse estado se. manifesta sobretudo durante o sono; é o momento em que o Espírito pode deixar provisoriamente o corpo, que se acha entregue ao repouso indispensável à matéria. Quando se produzem os fatos do sonambulismo é que o Espírito, preocupado com uma coisa ou outra se entrega a alguma ação que exige o uso do seu corpo, do qual se serve como se empregasse uma mesa ou qualquer outro objeto material nos fenômenos de manifestação física, ou mesmo da vossa mão, nas comunicações escritas. Nos sonhos de que se tem consciência, os órgãos, inclusive os da memória, começam a despertar e receitem imperfeitamente as impressões produzidas pelos objetos ou as causas exteriores, e as comunicam ao Espírito que, também se encontrando em repouso, só percebe sensações confusas e freqüentemente fragmentárias, sem nenhuma razão de ser aparente misturadas que estão de vagas recordações, seja desta existência seja de existências anteriores. É, portanto, fácil compreender por que os sonâmbulos não se lembram de nada e por que os sonhos de que conservam a lembrança na maioria das vezes, não têm sentido. Digo na maioria das vezes, porque acontece também serem eles a conseqüência de uma recordação precisa de acontecimentos de uma vida anterior e, algumas vezes, até uma espécie de intuição do futuro.

426. O chamado sonambulismo magnético tem relações com o sonambulismo natural?

— É a mesma coisa, com a diferença de ser provocado.

427. Qual é a natureza do agente chamado fluido magnético?

— Fluido vital, eletricidade animalizada, que são modificações do fluido universal.

428. Qual é a causa da clarividência sonambúlica?

— Já o dissemos: é a alma que vê.

429. Como o sonâmbulo pode ver através dos corpos opacos?

— Não há corpos opacos, senão para os vossos órgãos grosseiros Já dissemos que, para o Espírito, a matéria não oferece obstáculos, pois ele a atravessa livremente. Com freqüência ele vos diz que vê pela testa, pelo joelho etc., porque vós, inteiramente imersos na matéria, não compreendeis que ele possa ver sem o auxílio dos órgãos, e ele mesmo, pela vossa insistência, julga necessitar desses órfãos. Mas se o deixásseis livre, compreenderia que vê por todas as partes do corpo ou, para melhor dizer, e fora do corpo que ele vê.

430. Pois que a clarividência do sonâmbulo e a da sua alma ou do seu Espírito, por que ele não vê tudo e por que se engana tantas vezes?

— Primeiro, não e dado aos Espíritos imperfeitos tudo ver e tudo conhecer: sabes muito bem que eles ainda participam dos vossos erros e dos vossos prejuízos: e, depois, quando estão ligados a matéria., não gozarn de todas as suas faculdades de Espíritos. Deus deu ao homem esta faculdade com um fim útil e sério, e não para que ele aprenda o que não deve saber; eis porque os sonâmbulos não podem dizer tudo.

431. Qual é a fonte das idéias inatas do sonâmbulo, e como pode ele falar com exatidão de coisas que ignora no estado de vigília, e que estão mesmo acima de sua capacidade intelectual?

— Acontece que o sonâmbulo possui mais conhecimentos do que lhe. reconheceis, somente que eles estão adormecidos, porque o seu invólucro é bastante imperfeito para que ele possa recordá-los. Mas, em última análise, o que é ele? Como nós, um Espírito, que está encarnado para cumprir a sua missão, e o estado em que ele entra o desperta dessa letargia. Nós já te dissemos repetidamente que revivemos muitas vezes; e essa mudança é que lhe faz perder materialmente o que conseguiu aprender na existência precedente. Entrando no estado a que chamas crise, ele se lembra, mas sempre de maneira incompleta; ele sabe, mus não poderia dizer de onde lhe vem o conhecimento, nem como o possui. Passada a crise, toda a lembrança se apaga e ele volta à obscuridade.

Comentário de Kardec: A experiência mostra que os sonâmbulos recebem também comunicações de outros Espíritos, que lhes transmitem o que eles devem dizer e suprem a sua insuficiência. Isto se vê, sobretudo, nas prescrições médicas: o Espírito do sonâmbulo vê o mal, o outro lhe indica o remédio. Esta dupla ação é algumas vezes patente e se revela outras vezes pelas suas expressões bastante freqüentes: dizem-me que diga; ou proíbem-me dizer tal coisa. Neste último caso, é sempre perigoso insistir em obter a revelação recusada, porque então se dá lugar aos Espíritos levianos que falam de tudo sem escrúpulos e sem se interessarem pela verdade.

432. Como explicar a visão a distância, em alguns sonâmbulos?

— A alma não se transporta durante o sono? O mesmo se verifica no sonambulismo.

433. O desenvolvimento maior ou menor da clarividência sonambúlica depende da organização física ou da natureza do Espírito encarnado?

—De uma e de outra; há disposições físicas que permitem ao Espírito libertar-se mais ou menos facilmente da matéria.

434. As faculdades de que o sonâmbulo desfruta são as mesmas do Espírito após a morte?

—Até certo ponto, pois é necessário terem conta a influência da matéria, a que ele ainda se encontra ligado.

435. O sonâmbulo pode ver os outros Espíritos?

— A maioria os vê muito bem; isso depende do grau e da natureza da lucidez de cada um; mas, às vezes, ele não compreende, de início, e os toma por seres corporais. Isso acontece, sobretudo, com os que não têm nenhum conhecimento do Espiritismo; eles ainda não compreendem a natureza dos Espíritos, o fato os espanta e é por isso que julgam estar vendo pessoas vivas.

Comentário de Kardec: O mesmo efeito se produz no momento da morte, entre os que ainda se julgam vivos. Nada ao seu redor lhes parece modificado, os Espíritos lhes aparecem como tendo corpos semelhantes aos nossos, e eles tomam a aparência de seus próprios corpos como corpos reais.

436. O sonâmbulo que vê a distância, vê do lugar em que está o seu corpo ou daquele em que está a sua alma?

— Por que esta pergunta, pois se é a alma que vê e não o corpo?

437. Sendo a alma que se transporta, como pode o sonâmbulo experimentar no corpo as sensações de calor ou de frio do lugar em que se encontra a sua alma, às vezes bem longe do corpo?

—A alma não deixou inteiramente o corpo, permanece sempre ligada a ele pelo laço que os une, e é esse laço o condutor das sensações. Quando duas pessoas se correspondem entre uma cidade e outra por meio da eletricidade, é este o laço entre os seus pensamentos; é graças a isso que elas se comunicam, como se estivessem uma ao lado da outra.

438. O uso que um sonâmbulo faz da sua faculdade influi no estado do seu Espírito após a morte?

— Muito, como o uso bom ou mau de todas as faculdades que Deus concedeu ao homem.

Comentários desativados
Blog Stats
528,633 hits
Blog no WordPress.com.Theme: Mistylook by Sadish.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

      455. Os fenômenos do sonambulismo natural se produzem espontaneamente e independem de qualquer causa exterior conhecida; mas entre algumas pessoas dotadas de organização especial podem ser provocados artificialmente, pela ação do agente magnético.
      O estado designado pelo nome de sonambulismo magnético não difere do sonambulismo natural, senão pelo fato de ser provocado, enquanto o outro é espontâneo.                       
      O sonambulismo natural é um fato notório, que ninguém pensa pôr em dúvida, apesar do aspecto maravilhoso dos seus fenômenos. Que haveria, pois, de mais extraordinário ou de mais irracional no sonambulismo magnético, por ser ele produzido artificialmente, como tantas outras coisas? Dizem que os charlatães o têm explorado; mais uma razão para que não seja deixado nas suas mãos. Quando a Ciência se tiver apropriado dele, o charlatanismo terá muito menos crédito entre as massas. Mas, enquanto se espera, como o sonambulismo natural ou artificial são um fato, e contra fatos não há argumentos, ele se firma apesar da má vontade de alguns, e isso no próprio seio da Ciência, onde penetra por uma infinidade de portas laterais, em vez de passar pela central. E, quando lá estiver plenamente firmado, será necessário lhe conceder o direito de cidadania.
      Para o Espiritismo, o sonambulismo é mais do que um fenômeno fisiológico, é uma luz projetada sobre a Psicologia. É nele que se pode estudar a alma, porque é nele que ela se mostra a descoberto. Ora, um dos fenômenos pelos quais ela se caracteriza é o da clarividência, independente dos órgãos comuns da visão. Os que contestam o fato se fundam em que o sonâmbulo não vê sempre, e à vontade dos experimentadores, como através dos olhos. Seria de admirar que, os meios sendo diferentes, os efeitos não sejam os mesmos? Seria racional buscar efeitos semelhantes, quando não existe o instrumento? A alma tem as suas propriedades, como os olhos têm as deles; é preciso julgá-los em si mesmos, e não por analogia.
     A causa da clarividência, do sonambulismo magnético e do sonambulismo natural é a mesma: um atributo da alma, uma faculdade inerente a todas as partes do ser incorpóreo que existe em nós, e que não tem limites além dos que são assinalados à própria alma. O sonâmbulo vê em toda parte a que sua alma possa transportar-se qualquer que seja a distância.
     No caso da visão a distância, o sonâmbulo não vê as coisas do lugar em que se encontra o seu corpo, à semelhança de um efeito telescópico. Ele as vê presentes, como se estivesse no lugar em que elas existem, porque a sua alma lá se encontra realmente; eis porque o seu corpo fica como aniquilado e privado de sensações, até o momento em que a alma se reapossar dele. Essa separação parcial da alma e do corpo é um estado anormal, que pode ter uma duração mais ou menos longa, mas não indefinida. Essa a causa da fadiga que o corpo experimenta, após um certo tempo, sobretudo quando a alma se entrega a um trabalho ativo.
      A vista da alma ou do Espírito não sendo circunscrita e não tendo sede determinada, isso explica por que os sonâmbulos não podem assinalar para ela um órgão especial; eles vêem porque vêem, sem saber por que nem como, pois a vista não tem, para eles, como Espírito, lugar próprio. Se eles se reportam ao corpo, esse lugar parece estar nos centros em que a atividade vital é maior, principalmente no cérebro ou na região epigástrica, ou no órgão que, para  eles, é o ponto de ligação mais intenso entre o Espírito e o corpo.
      O poder de lucidez sonambúlica não é indefinido. O Espírito, mesmo quando completamente livre, é limitado em suas faculdades e em seus conhecimentos, segundo o grau de perfeição que tenha atingido; e é mais ainda quando ligado à matéria, da qual sofre a influência. Essa a causa por que a clarividência sonambúlica não é universal nem infalível. E tanto menos se pode contar com a sua infalibilidade, quanto mais a desviem do fim proposto pela natureza e a transformem em objeto de curiosidade e de experimentação.
      No estado de desprendimento em que se encontra o Espírito do sonâmbulo, entra ele em comunicação mais fácil com os outros Espíritos encarnados ou não. Essa comunicação se estabelece pelo contato dos fluidos que compõem os períspiritos e servem de transmissão ao pensamento, como o fio à eletricidade. O sonâmbulo não tem, pois, necessidade de que o pensamento seja articulado através da palavra: ele o sente e adivinha; é isso que o torna eminentemente impressionável e acessível às influências da atmosfera moral em que se encontra. É também por isso que uma afluência numerosa de espectadores, e sobretudo de curiosos mais ou menos malévolos, prejudica essencialmente o desenvolvimento de suas faculdades, que, por assim dizer, se fecham sobre si mesmas e não se desdobram com toda a liberdade, como na intimidade e num meio simpático. A presença de pessoas malévolas ou antipáticas produz sobre ele o efeito do contato da mão sobre a sensitiva.
      O sonâmbulo vê, ao mesmo tempo, o seu próprio Espírito e o seu corpo; eles são, por assim dizer, dois seres que lhe representam a dupla existência espiritual e corporal, confundidos, entretanto, pelos laços que os unem. Nem sempre o sonâmbulo se dá conta dessa situação, e essa dualidade faz que freqüentemente ele fale de si mesmo como se falasse de uma pessoa estranha. É que num momento o ser corporal fala ao espiritual, e noutro é o ser espiritual que fala ao ser corporal.
      O Espírito adquire um acréscimo de conhecimentos e de experiências em cada uma de suas existências corpóreas. Esquece-os, em parte, durante a sua encarnação numa matéria demasiado grosseira, mas recorda-os como Espírito. É assim que certos sonâmbulos revelam conhecimentos superiores ao seu grau de instrução, e mesmo à sua capacidade intelectual aparente. A inferioridade intelectual e científica do sonâmbulo, em seu estado de vigília, não permite, portanto, prejulgar-se nada sobre os conhecimentos que ele pode revelar no estado lúcido. Segundo as circunstâncias e o objetivo que se tenha em vista, ele pode hauri-los na sua própria experiência, na clarividência das coisas presentes, ou nos conselhos que recebe de outros Espíritos; mas, como o seu próprio Espírito pode ser mais ou menos adiantado, ele pode dizer coisas mais ou menos justas.
      Pelos fenômenos do sonambulismo, seja natural, seja magnético, a Providência nos dá a prova irrecusável da existência e da independência da alma e nos faz assistir ao espetáculo sublime da sua emancipação; por esses fenômenos, ela nos abre o livro do nosso destino. Quando o sonâmbulo descreve o que se passa a distância, é evidente que ele o vê, mas não pêlos olhos do corpo: vê-se a si mesmo no local, e para lá se sente transportado; lá existe, portanto, qualquer coisa dele, e essa qualquer coisa, não sendo o seu corpo, só pode ser a alma ou o seu Espírito. Enquanto o homem se extravia nas sutilezas de uma metafísica abstraía e ininteligível, na busca das causas de nossa existência moral. Deus põe diariamente sob os seus olhos e sob as suas mãos os meios mais simples e mais patentes para o estudo da Psicologia experimental.
      O êxtase é o estado pelo qual a independência entre a alma e o corpo se manifesta da maneira mais sensível, e se torna, de certa forma, palpável.
      No sonho e no sonambulismo, a alma erra pêlos mundos terrestres; no êxtase, ela penetra um mundo desconhecido, o dos Espíritos etéreos com os quais entra em comunicação, sem, entretanto, poder ultrapassar certos limites, que ela não poderia transpor sem romper inteiramente os laços que a ligam ao corpo. Um fulgor resplandecente e inteiramente novo a envolve, harmonias desconhecidas na Terra a empolgam, um bem-estar indefinível a penetra: ela goza, por antecipação, da beatitude celeste, e pode-se dizer que pousa um pé no limiar da eternidade.
      No estado de êxtase, o aniquilamento do corpo é quase completo; ele só conserva, por assim dizer, a vida orgânica. Sente-se que a alma não se liga a  ele mais que por um fio, que um esforço a mais poderia romper sem remédio.
      Nesse estado, todos os pensamentos terrenos desaparecem para dar lugar ao sentimento puro que é a própria essência do nosso ser imaterial. Todo  entregue a essa contemplação sublime, o extático encara a vida como uma   parada momentânea; para ele, o bem e o mal, as alegrias grosseiras e as misérias deste mundo não são mais que fúteis incidentes de uma viagem da qual se  sente feliz ao ver o termo.
        Acontece com os extáticos o mesmo que com os sonâmbulos: sua lucidez pode ser mais ou menos perfeita, e seu próprio Espírito, conforme for mais ou   menos elevado, é também mais ou menos apto a conhecer e a compreender as coisas . Verifica-se neles, às vezes, mais exaltação do que verdadeira lucidez ou, melhor dito, sua exaltação prejudica a lucidez; é por isso que suas revelações são freqüentemente uma mistura de verdades e erros, de coisas sublimes e de coisas absurdas, ou mesmo ridículas. Espíritos inferiores aproveitam-se muitas vezes dessa exaltação, que é sempre uma causa de fraqueza, quando não se sabe vence-la, para dominar o extático, e para tanto se revestem aos seus olhos  de aparências que o mantêm nas suas idéias e preconceitos do estado de vigília. Este e um escolho, mas nem todos são assim; cabe-nos julgar friamente e pesar as suas revelações na balança da razão.
       A emancipação da alma se manifesta, às vezes, no estado de vigília e produz o fenômeno designado pelo nome de dupla vista, que dá aos que o possuem a faculdade de ver, ouvir e sentir a dos limites dos nossos sentidos. Eles percebem as coisas ausentes, por toda parte, até onde a alma possa estender a sua ação; vêem, por assim dizer, através da vista ordinária, como por uma espécie de miragem.                                              
      No momento em que se produz o fenômeno da dupla vista, o estado físico e sensivelmente modificado: os olhos têm qualquer coisa de vago olhando sem ver, e toda a fisionomia reflete uma espécie de exaltação. Constata-se que os órgãos da visão são alheios ao fenômeno, ao verificar-se que a visão persiste, mesmo com os olhos fechados.
      Esta faculdade se afigura, aos que a possuem, tão natural como a de ver consideram-na um atributo normal, que não lhes parece constituir exceção O esquecimento se segue, em geral, a essa lucidez passageira, cuja lembrança se torna cada vez mais vaga, e acaba por desaparecer, como a de um sonho.
      O poder da dupla vista vai desde a sensação confusa até a percepção clara e nítida das coisas presentes ou ausentes. No estado rudimentar ela dá a algumas pessoas o tato, a perspicácia, uma espécie de segurança nos seus atos a que se pode chamar a justeza do golpe de vista moral. Mais desenvolvida, desperta os pressentimentos, e ainda mais desenvolvida mostra acontecimentos já realizados ou em vias de realização.
     O sonambulismo natural e artificial, o êxtase e a dupla vista não são mais do que variedades ou modificações de uma mesma causa. Esses fenômenos, da mesma maneira que os sonhos, pertencem à ordem natural. Eis porque existiram desde todos os tempos: a História nos mostra que eles foram conhecidos, e até mesmo explorados, desde a mais alta Antiguidade, e neles se encontra a explicação de uma infinidade de fatos que os preconceitos fizeram passar como sobrenaturais(1)

sábado, 30 de outubro de 2010

Tratamento:

Habitualmente não é necessário nenhum tratamento específico para o sonambulismo.
Podem ser necessárias medidas de segurança, para impedir a ocorrência de lesões, como: a modificação do ambiente, mudando objetos como fios elétricos ou móveis para reduzir tropeções e quedas. Pode ser necessário bloquear as escadas com um portão.
Em alguns casos, os tranqüilizantes de curta duração têm sido úteis para reduzir a incidência do sonambulismo.

Expectativas (prognóstico):

O sonambulismo pode diminuir, ou não, com a idade. Habitualmente a condição não indica um problema sério, embora possa ser um sintoma de outros distúrbios.

Complicações:

Uma complicação é a ocorrência de uma lesão durante as atividades realizadas durante o sono.

Solicitação de assistência médica:

O sonambulismo geralmente não requer uma consulta médica. Entretanto, o distúrbio deve ser discutido com seu médico, se:
  • o sonambulismo for acompanhado por outros sintomas
  • o sonambulismo for freqüente ou persistente
  • o sonambulismo incluir atividades potencialmente perigosas (como dirigir um carro)

 

Topo



produzido em aliança com: adam.com e drtango.com

Tratamento:

Habitualmente não é necessário nenhum tratamento específico para o sonambulismo.
Podem ser necessárias medidas de segurança, para impedir a ocorrência de lesões, como: a modificação do ambiente, mudando objetos como fios elétricos ou móveis para reduzir tropeções e quedas. Pode ser necessário bloquear as escadas com um portão.
Em alguns casos, os tranqüilizantes de curta duração têm sido úteis para reduzir a incidência do sonambulismo.

Expectativas (prognóstico):

O sonambulismo pode diminuir, ou não, com a idade. Habitualmente a condição não indica um problema sério, embora possa ser um sintoma de outros distúrbios.

Complicações:

Uma complicação é a ocorrência de uma lesão durante as atividades realizadas durante o sono.

Solicitação de assistência médica:

O sonambulismo geralmente não requer uma consulta médica. Entretanto, o distúrbio deve ser discutido com seu médico, se:
  • o sonambulismo for acompanhado por outros sintomas
  • o sonambulismo for freqüente ou persistente
  • o sonambulismo incluir atividades potencialmente perigosas (como dirigir um carro)

 

Topo



produzido em aliança com: adam.com e drtango.com

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

É um distúrbio benigno que ocorre na primeira das seis passagens de um sono profundo para um mais superficial: as funções motoras despertam, mas a consciência continua a dormir. Adicionado por uma pausa na respiração, por um barulho ou pelo próprio ronco, o corpo desperta.
Mesmo não estando acordada de verdade, a pessoa pode começar a andar e a falar. Normalmente a pessoa passa a se mexer durante o sono, senta-se na cama, levanta-se e sai andando, ainda dormindo. Sem o consentimento do cérebro, o indivíduo não faz nada muito complexo, mas é capaz de abrir portas e janelas, por exemplo.
Isto é, o sonâmbulo se movimenta, mas não sabe o que está acontecendo. Provocado por uma arritmia cerebral, geralmente hereditária, o sonambulismo ocorre em aproximadamente 20% das crianças de 3 a 10 anos, em média de uma vez por ano, e depois tende a desaparecer sem deixar vestígios.
Entre os transtornos comuns do sono estão a insônia, a apnéia do sono, a enurese e o bruxismo. Os Drs. Hobson e Silvestri descrevem transtornos do sono como "erros de tempo e de equilíbrio" do cérebro em suas transições entre o sono e a vigília [fonte: Hobson].
Pense na grande complexidade do cérebro e nas muitas tarefas que ele tem de desempenhar: ele mantém a respiração, as batidas do coração, registra todas as memórias de uma vida, permite o riso, o choro, o amor e a conversação. Pense em como você dorme, em como seu corpo transita entre sonhos e períodos sem sonhos. Agora pense como você acorda descansado em certos dias e ansioso em outros. Trata-se de processos complexos, controlados por um órgão complexo.

O que faz com que o corpo de um sonâmbulo se mova?
As pessoas costumavam pensar que os sonâmbulos realizavam seus desejos e medos subconscientes. Um exemplo é a Lady Macbeth, de Shakespeare, que durante o dia oculta as profundezas de sua traição, mas à noite, dormindo, confessa sua culpa.
Há quem associe o fenômeno ao ocultismo, como em "Drácula", quando o vampiro enfim consegue cravar os dentes no pescoço de uma Lucy adormecida. Há quem diga que se trata de uma resposta puramente física, ilustrada pela personagem-título de "La Sonnambula", ópera de Bellini cuja protagonista sofre toda sorte de dificuldades em função de ações inocentes que realiza durante o sono.

Características do sonambulismo
Você provavelmente já viu sonâmbulos em filmes, descendo escadas com os olhos fechados e os braços estendidos. Mas agora você aprenderá o que acontece de fato.
O DSM-IV, um manual usado por profissionais de saúde mental, define sonambulismo de acordo com alguns critérios.
  • Uma pessoa que sai da cama dormindo, em geral durante o primeiro terço do sono da noite.
  • Outras pessoas encontram dificuldade para despertar alguém que esteja enfrentando um episódio de sonambulismo.
  • A pessoa não se lembra do que aconteceu durante o episódio de sonambulismo.
  • A pessoa acorda confusa depois de um episódio de sonambulismo.
  • A pessoa não sofre de demência ou de outro problema físico.
  • A insônia prejudica a vida social e profissional.
Agora vamos considerar alguns desses critérios. Durante o primeiro terço do sono da noite, seu corpo está em NREM (também se usa não-REM), ou seja, sono sem movimento rápido dos olhos, o que representa o estágio mais profundo do sono. O cérebro se aquieta, o que significa que a pessoa não está sonhando. Por isso, os sonâmbulos não estão implementando seus sonhos. Considere a situação da seguinte maneira: no sono não-REM, o cérebro não está muito ativo, mas o corpo está. No sono REM (com movimento rápido dos olhos), o cérebro está muito ativo mas o corpo não.
O cérebro resiste a ser despertado durante o sono profundo, o que explica por que é difícil acordar um sonâmbulo. E, caso isso seja feito, é provável que o sonâmbulo indique sinais de confusão por diversos minutos e pouco se lembre de qualquer coisa que tenha acontecido.

Em crianças
 O sonambulismo ocorre mais freqüentemente na infância e é mais comum entre meninos do que entre meninas
Os sonâmbulos em geral são crianças. Muito mais gente do que imaginamos viveu histórias de sonambulismo ocasional na infância - foram encontrados pelos pais caminhando no jardim da casa ou passeando na rua de pijama. Geralmente, as crianças superam o problema sem intervenção. A população adulta de sonâmbulos é bem menor. O sonambulismo também pode ser uma questão que afeta toda uma família e é mais freqüente entre os meninos do que entre as meninas.

Devemos ou não acordar um sonâmbulo?
A idéia de que não devemos despertar os sonâmbulos é um mito, mas assustar a pessoa é uma péssima idéia. O melhor a fazer é conduzir o sonâmbulo gentilmente de volta à cama. A maior parte das pessoas só passa por um episódio de sonambulismo por noite, de modo que é improvável que voltem a se levantar.

Por que as pessoas se tornam sonâmbulas?
As pessoas costumavam pensar que os sonâmbulos estavam colocando em prática os seus sonhos. Outra idéia era a de que o sonambulismo tivesse alguma relação com a epilepsia (em inglês), histeria, distúrbios dissociativos ou mesmo nossos desejos secretos.
A verdade é que ninguém sabe exatamente o que causa o sonambulismo, mas discutiremos algumas possibilidades.
Mencionamos anteriormente que o sonambulismo ocorre nos estágios mais profundos do sono, os estágios 3 e 4, quando as ondas cerebrais são muito lentas. Durante o dia, o cérebro é uma colméia de atividade mas, durante o sono não-REM, ocorre o contrário. O corpo, no entanto, continua ativo e não se aquietou completamente da agitação vivida ao longo do dia. O que temos, portanto, é um corpo ainda capaz de movimento acoplado a um cérebro sonolento.

Estágios do sono
Os profissionais de saúde mental se referem ao sonambulismo como um "distúrbio de excitação", o que significa que alguma coisa faz com que o cérebro desperte do sono profundo, deixando a pessoa em um estado de transição entre o sono e a vigília.
O fato de que a maioria dos sonâmbulos são crianças é significativo, especialmente porque o problema desaparece com o crescimento. O cérebro de uma criança se desenvolve com muita rapidez e está programado para aceitar toda espécie de estímulo. Bebês crescem e se tornam alunos de jardim de infância em apenas cinco anos - você acredita que terá desenvolvimento cerebral equivalente como adulto, nos próximos cinco anos?
Há quem sugira que o cérebro da criança é simplesmente imaturo demais para compreender os ciclos de sono e vigília. Outros propõem que, dado o rápido desenvolvimento das crianças, talvez certas áreas do cérebro superem outras em termos de desenvolvimento, ou determinados aspectos de desenvolvimento ganhem precedência.
O sono não-REM também é o período em que o corpo age para reparar os danos sofridos e libera hormônios, entre os quais os hormônios do crescimento. É possível que a liberação de hormônios tenha alguma relação com a excitação que desperta alguém do sono.
A maioria dos sonâmbulos adultos já o eram quando crianças - o problema raramente surge na idade adulta, a não ser como sintoma de outro problema. As crianças tendem a passar por mais casos de sonambulismo se estiverem fatigadas ou estressadas. Os mesmos fatores se aplicam aos adultos, mas determinados medicamentos, o uso de álcool e doenças que causem febre também podem contribuir.
É claro que o sonambulismo não é tão inofensivo para certas pessoas. Há vínculos entre sonambulismo e problemas cerebrais orgânicos como os males de Parkinson e de Alzheimer. Caso você tenha um filho sonâmbulo, é provável que ele supere o problema sem intervenção, ou com a ajuda de um cronograma regular de sono e esforços para a redução de estresse. Caso um adulto comece a enfrentar episódios de sonambulismo, o aconselhável é procurar um médico.

Assassinos sonâmbulos
O assassino sonâmbulo, Scott Falater, em seu uniforme de prisão, em Phoenix, Arizona, julho de 1999 Alguns sonâmbulos vão além de passear pela casa durante o sono. Um homem de Manchester chamado Jules Lowe assassinou o pai enquanto dormia e foi inocentado. Scott Falater, um morador do Arizona, usou o sonambulismo como defesa depois de esfaquear a mulher 44 vezes, mas foi considerado culpado. Não se trata de casos isolados. O psiquiatra Peter Fenwick reporta casos de homicídio cometido por sonâmbulos desde o ano 1600, quando um cavaleiro esfaqueou um amigo e foi considerado culpado. A primeira menção a alguém absolvido de uma acusação de homicídio devido a sonambulismo, nos Estados Unidos, parece ser o caso de Albert Tirrell, acusado de assassinar sua amante em 1846.
A característica essencial do Transtorno de Sonambulismo são os episódios repetidos de comportamento motor complexo, iniciado durante o sono, incluindo levantar-se da cama e andar. Durante esses episódios, a pessoa apresenta uma redução do estado de alerta, um olhar vazio e uma relativa ausência de resposta à comunicação com outras pessoas. Quando o sonâmbulo é desperto na manhã seguinte, pode ter uma recordação precária do episódio. Após o episódio, quando é despertado, pode haver um breve período de confusão ou dificuldade para orientar-se.

Os episódios de sonambulismo podem incluir uma variedade de comportamentos, desde simplesmente se sentar na
cama, olhar em volta ou remexer no cobertor ou no lençol ou até se levantar, ir ao banheiro, sair do quarto, subir ou descer escadas, comer, falar e mesmo sair de casa. Os sonâmbulos podem ainda falar ou até mesmo responder a perguntas, mas seu discurso é relativamente confuso. Não é raro que essas pessoas respondam solicitações de outros para cessarem suas atividades e voltarem para a cama. Particularmente na infância, o sonambulismo também pode incluir um comportamento inadequado, como, por exemplo, urinar em um armário, na sala, etc.
Sonambulismo
O sonambulismo é um despertar incompleto. Neste distúrbio, uma parte do cérebro acorda sem que a pessoa recobre a consciência, o que faz com que ela aja sem inteligência, mas com todas as reações, como fugir ou atacar. É um evento comum em crianças na fase de transição para a adolescência. A forma pode variar de um simples levantar da cama e andar ao redor do quarto até eventos de ações prolongadas e complexas, incluindo ir para outras partes da casa ou até fora dela, porém são mais raros.
O sonambulismo, usualmente, inicia-se nas primeiras horas de sono (entre 1 a 3 horas após o adormecer e geralmente no primeiro ciclo de sono), e sua duração é variável, desde poucos segundos até vários minutos. Se o sono não for interrompido, o episódio de sonambulismo termina espontaneamente, e a criança continua a dormir em estágios profundos de sono.
Na maioria dos casos nenhum tratamento é necessário. O sonâmbulo e a família devem ser orientados de que estes eventos raramente indicam problemas médicos ou psiquiátricos sérios. Nas crianças os episódios de sonambulismo tendem a diminuir com a idade, ocasionalmente persistindo na idade adulta. Sonambulismo que começa na idade adulta deve ser cuidadosamente investigado.

Causas e tratamentos p/ o sonambulismo

sonambulo
O que é o sonambulismo? Como ocorre?

O sonambulismo é um distúrbio benigno que ocorre com algumas pessoas. Em síntese, o sonâmbulo exerce algumas funções, como falar, andar, abrir portas e janelas, enquanto dorme.
Cientificamente falando: o sono tem 5 estágios nos quais a cada estágio as ondas cerebrais diminuem de intensidade até atingir um profundo nível de relaxamento.
No caso dos sonâmbulos estas ondas são irregulares, o que acaba por não desligar completamente a região do cérebro responsável por nossas funções motoras.
A região do cérebro responsável pela consciência (o hipotálamo) fica quase inativa. Isto explica porque normalmente as pessoas sonâmbulas não lembram de quase nada que fizeram.
Quais as causas do sonambulismo?
O sonambulismo e os terrores do sono podem ser desencadeados por vários distúrbios médicos gerais, psiquiátricos e neurológicos, como apnéia do sono obstrutiva, movimentos periódicos das extremidades, crises noturnas, doença febril e uso ou abuso de álcool. Outros fatores de risco incluem privação do sono, gravidez, menstruação e medicamentos específicos, incluindo psicotrópicos (carbonato de lítio e agentes com efeitos anticolinérgicos). Relatos de casos confirmados polissonograficamente indicam que a maioria dos casos em adultos não é relacionada causalmente a um distúrbio psiquiátrico, embora o estresse possa ter seu papel contribuinte.
Incidencia do sonambulismo nas pessoas
Dentre as crianças com idade de 5 a 12 anos, geralmente 12 a 40% delas apresentam pelo menos uma vez na vida um episódio de sonambulismo. Já com os adultos, a ocorrência cai para 2 %.
Qual o tratamento para este distúrbio?
O sonambulismo e os terrores do sono, especialmente em crianças, geralmente não precisam ser tratados, a não ser pela identificação e minimização dos fatores de risco. No entanto, em casos envolvendo traumatismos relacionados ao sono (geralmente em adultos), é necessário farmacoterapia, que pode salvar a vida.
O tratamento noturno por longo prazo com um benzodiazepínico demonstrou ser seguro e notavelmente eficaz em adultos com sonambulismo, terrores do sono e outras parassonias; a incidência de efeitos colaterais e o mal uso ou abuso são baixos. Clonazepam, na dose de 0,25 mg a 1,5 mg, tomado 1 hora antes do início do sono, geralmente é medicamento eficaz. Alprazolam, diazepam, cloridrato de imipramina e cloridrato de paroxetina também podem ser usados. O uso de técnicas de auto-hipnose pode ser eficaz em casos mais leves nos adultos e nas crianças.
O sonambulismo e os terrores noturnos geralmente não são controlados com o tratamento de um distúrbio psiquiátrico que ocorra ao mesmo tempo.
Sonambulismo - é um transtorno classificado como uma parassonia do sono, também chamado noctambulismo, durante o qual a pessoa pode desenvolver habilidades motoras simples ou complexas. O sonâmbulo sai da cama e pode andar, urinar, comer, realizar tarefas comuns e mesmo sair de casa, enquanto permanece inconsciente e sem possibilidade de comunicação. É difícil de acordar um sonâmbulo mas, contrariamente à crença popular, não é perigoso fazê-lo. O sonambulismo ocorre durante os estágios do sono 3 ou 4 ou 5 ou 6 ou 7 ou 8, chamados sono de ondas lentas (SOL) Lento unico e afetivo (LUA) (ver polissonografia ou eletroencefalograma). É mais comum em crianças e adolescentes. Habitualmente, são episódios isolados, mas pode ter um carácter recorrente em 1-6% dos pacientes. A sua causa é desconhecida e não há tratamento eficaz. Acredita-se, erradamente, que o sonambulismo é a conversão, no estado de vigília, dos movimentos que o indivíduo efectúa durante o sonho. Mas na realidade o sonambulismo ocorre antes do estágio de movimentos oculares rápidos (ver REM).

Estágios de sono

1.Início. 2.Meio do sono. 3.Depois do meio do sono. 4.Final do sono. 5.Epílogo do sono.
O sono tem cinco estágios durante os quais as ondas cerebrais diminuem de intensidade até atingir um profundo estado de relaxamento. A baixa atividade se mantém no hipotálamo, ligado à consciência, e no córtex cerebral, que controla os movimentos do corpo.
No caso dos sonâmbulos, essas ondas, vindas de uma área do cérebro chamada ponte, são irregulares. Por isso não cumprem a contento a função de inibir a região motora.
Como as áreas motoras permanecem ativas, o sonâmbulo é capaz de se sentar, andar e trocar a roupa. Já a área relacionada à consciência, no hipotálamo, se mantém quase inativa. E isso explica porque quem sofre desse distúrbio não percebe o que faz nem se lembra de nada no dia seguinte embora algumas vezes podendo se manifestar como por exemplo: ir pagar uma conta a um multibanco ou escrever uma carta devido uma grande preocupação.
Recentemente houve um caso no qual um homem escalou uma montanha durante o sono, e acordou apenas lá em cima. O incrivel é que bombeiros cheios de equipamentos e outros levaram horas para escalar a montanha para o resgate, já que a montanha era muito ingreme.
Muitas pessoas atribuem como uma das causas do sonambulismo o nervosismo ou o medo . Algumas pessoas ja foram encontradas quase pulando de uma janela ou caindo da escada enquanto estavam sonambulas.

Incidência

Dentre as crianças entre 5 e 12 anos de idade, estima-se que 15 a 40% tenham apresentado algum episódio de sonambulismo, pelo menos uma vez na vida. A maior parte das crianças sonâmbulas deixa de apresentar este comportamento a partir da adolescência. Dentre os adultos, as pesquisas estimam que 0,5 a 2,5% apresentam sonambulismo.